Aos lados caem, rastros que cortam o negro céu.
Que descem até a negra rua e, perpetuam, no negro véu.
E as estrelas, cadê?
Não me dei conta que eram elas que caiam!
Perfídio o medo que me entontece os olhos,
Na negra solidão que me abate,
Fez-me temer estrelas!
Só por não vê-las.
Mas sigo os rastros, que cortam o céu, a lua,
Meu papel!
E rasgam-me a face.
Rejane Alves
Gosto muito do seu jeito de escrever... mais uma bela poesia! Abração...
ResponderExcluirMuito obrigada!!!!
ExcluirMuito obrigada!!!!
ExcluirGosto muito do seu jeito de escrever... mais uma bela poesia! Abração...
ResponderExcluir"E as estrelas, cadê?
ResponderExcluirNão me dei conta que eram elas que caiam!"
Isso é lindo.