Ah! Minha amada flor que reflete o mundo,
No obscuro abstrato de sua cor,
E sua pele em minha palma é prólogo profundo,
Diz-me se finda ou perpetua nosso amor.
Ah! Amada flor que me vive a alma,
Da suavidade pueril, ao néctar de dor,
Ao versar-me em seus espinhos corta-me a calma,
E no acalanto da corola eu sou um sonhador.
E se renasce a cada dia resplandece o tempo
E se findas com o sol - eu a me pôr-
E quando brotas da semente constrói meu firmamento,
E despetala sob a queda do meu pranto ceifador.
Ah! Flor! Linda flor! Amada flor!
Que ao breve anuncio de primavera
Abandona seu destino e sua quimera,
Para ao meu lado no estrado decompor.
Rejane Alves
No obscuro abstrato de sua cor,
E sua pele em minha palma é prólogo profundo,
Diz-me se finda ou perpetua nosso amor.
Ah! Amada flor que me vive a alma,
Da suavidade pueril, ao néctar de dor,
Ao versar-me em seus espinhos corta-me a calma,
E no acalanto da corola eu sou um sonhador.
E se renasce a cada dia resplandece o tempo
E se findas com o sol - eu a me pôr-
E quando brotas da semente constrói meu firmamento,
E despetala sob a queda do meu pranto ceifador.
Ah! Flor! Linda flor! Amada flor!
Que ao breve anuncio de primavera
Abandona seu destino e sua quimera,
Para ao meu lado no estrado decompor.
Rejane Alves
Lindo poema Rejane! Abraço
ResponderExcluir